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Burnout: Não espere a exaustão chegar para buscar ajuda

  • Foto do escritor: Vanessa Moraes
    Vanessa Moraes
  • 7 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de fev.

A cada dia o mundo dos negócios está mais agressivo. Cada vez mais as empresas pensam em lucratividade, seja reduzindo custos, seja aumentando a produtividade ou buscando inovações para fazer o diferencial e se destacar no mercado. Muitas empresas focam sua energia no consumidor, exigindo cada vez mais de seus funcionários, que por sua vez, passam cada vez mais por constantes cobrança e pressão excessiva para entrega de resultados. Cada vez mais o trabalhador se esforça, se dedica para entregar o trabalho com qualidade; se envolvendo de uma maneira que ele mesmo não se "desliga" do trabalho. Já fora de sua jornada, continua pensando na atividade do dia seguinte, no que deixou por fazer, no que precisa entregar...

Este ciclo de estresse constante, longas jornadas de trabalho, alto volume de atividades, falta de descanso no trabalho, problemas de relacionamento entre membros da equipe laboral são uns dos principais causadores da síndrome de Burnout.



A síndrome do esgotamento profissional, ou síndrome de Burnout é caracterizada pelo esgotamento mental diretamente ligado ao trabalho. É a consequência de um ambiente de trabalho tóxico, mau planejado, focado apenas no cliente externo (consumidores). Normalmente, o trabalhado busca "dar conta de tudo", passa a acumular atividades, mas gerar resultado. Com isto a mente não se desliga e aos poucos o corpo começa a dar indícios que algo está errado.



Os sinais da exaustão emocional e mental podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns dos sintomas mais comuns incluem:


  1. Fadiga constante, mesmo após o descanso adequado.

  2. Sentimentos de irritabilidade, ansiedade, depressão e/ou baixa autoestima.

  3. Dificuldade de concentração e falta de clareza mental.

  4. Perda de interesse ou motivada pelo trabalho ou outras atividades externas.

  5. Insônia ou dificuldade para dormir.

  6. Dores de cabeça, dores musculares e outros sintomas físicos relacionados ao estresse.

  7. Isolamento social, evitando contato com amigos e familiares.

  8. Aumento do consumo de álcool ou drogas para lidar com o estresse.

  9. Pensamentos negativos e/ou autocríticos excessivos.

  10. Dificuldade em tomar decisões e em se engajar nas atividades do dia-a-dia.


De acordo com o levantamento feito pela Internacional Stress Management Association (ISMA), em 2019, 32% da população brasileira apresenta síndrome de Burnout. São dados tão alarmantes que chegou à provocar pauta na 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio de 2019, em Genebra, na Suíça, com a participação dos 194 países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

E como consequência ao aumento de casos, em janeiro de 2022, a síndrome do esgotamento profissional passou a ser reconhecida como doença ocupacional, permitindo que os trabalhadores sejam afastados sem prejuízo de sua remuneração.

O problema é que, apesar de livros, artigos, etc. falando sobre o tema; o Burnout, por diversas vezes não é corretamente diagnosticado. Ainda é pouco divulgado e pouco conhecido pela população. Há quem não acredite que realmente está doente e precisa de ajuda, pensando que os sintomas que apresenta é apenas uma apatia, desmotivação...


Para prevenir o Burnout, é importante adotar práticas saudáveis ​​de gerenciamento de estresse, como:

  1. Estabelecer limites claros entre o trabalho e a vida pessoal, evitando trabalhar em excesso ou levar o trabalho para casa.

  2. Priorizar o autocuidado, incluindo atividades físicas, alimentação saudável, sono adequado e tempo para hobbies e outras atividades que tragam prazer e relaxamento.

  3. Estabelecer e manter boas relações interpessoais, tanto no ambiente de trabalho quanto fora dele.

  4. Identificar e gerenciar o estresse de forma eficaz, seja por meio de terapia, meditação, yoga, ou outras técnicas de relaxamento.

  5. Comunicar claramente com o empregador ou chefe em caso de sobrecarga de trabalho e solicitar ajuda, se necessário.


É importante prestar atenção a esses sinais e procurar ajuda se você achar que está sofrendo de exaustão emocional e mental. Buscar ajuda de um profissional de saúde mental pode ajudá-lo a gerenciar esses sintomas e encontrar maneiras de lidar com o estresse de forma mais eficaz.


A saúde mental é tão importante quanto a saúde física. Não permita que a exaustão esgote suas energias e afete sua qualidade de vida. Cuide-se e busque ajuda se necessário.


Se você está passando por esta situação, eu posso te ajudar! Entre em contato para agendar sua primeira consulta de psicoterapia.

Vanessa Moraes

Psicóloga| CRP 02/13992







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