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O que é esse tal de Bullying?

  • Foto do escritor: Vanessa Moraes
    Vanessa Moraes
  • 6 de jul. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de fev.

Quem nunca recebeu um apelido no tempo da escola? Ou sofreu vários anos seguidos com brincadeirinhas que só você não achava graça? Pois é... até os anos 90 várias crianças e adolescentes enfrentaram algum tipo de violência mascarada na forma de "brincadeiras".

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Sem receber a atenção da escola ou dos pais, que geralmente achavam as ofensas “bobas”, atualmente existem vários adultos que possuem algum tipo de bloqueio gerado pelo trauma deixado nesta época.

Felizmente, a partir dos anos 2000, cada vez mais vem crescendo a preocupação, principalmente nas escolas, sobre as conhecimento sobre a gravidade e consequência negativas destes atos, antes considerados inofensivos. Graças às diversas pesquisas realizadas pudemos ter mais conhecimento sobre os diversos tipos de violência e especificamente, sobre este tipo de assédio que envolve os estudantes.


Mas afinal, o que é o Bullying?

O Bullying é um comportamento agressivo e repetitivo que ocorre em contextos sociais, como escolas, locais de trabalho ou comunidades. Pode ocorrer tanto pessoalmente quanto online, através das redes sociais e da internet, amplificando ainda mais seus efeitos negativos.

É caracterizado por ações intencionais de intimidação, discriminação, humilhação, violência física, verbal ou psicológica, praticadas por um indivíduo ou por um grupo com poder real ou percebido sobre uma vítima.

O Bullying é um comportamento prejudicial que tem impacto na saúde e no bem-estar das vítimas. Pode levar a emoções, como ansiedade, depressão, baixa autoestima, isolamento social, problemas de sono. Além disso, o desempenho acadêmico da vítima pode ser afetado, causando queda nas notas, falta de motivação e evasão escolar.

Outra consequência preocupante é o aumento do risco de comportamentos autodestrutivos e suicídio entre vítimas de bullying, principalmente entre adolescentes.


É essencial, que você, pai, mãe ou responsável, aborde este tema com os seus filhos. Tanto

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para evitar que eles sejam vítimas ou para conscientizá-los e prevenir que se tornem agressores. Quanto maior e mais aberto for o diálogo entre família, mais fácil é de se levantar discussões sobre diversos temas, promovendo, assim, a cultura da empatia e da aceitação das diferenças.

Também é muito importante que os pais estejam atentos ao comportamento de seus filhos para identificar se eles estão vivenciando este mau sozinhos.

Aqui estão alguns sintomas característicos que podem ser observados:

  1. Mudanças de comportamento: O adolescente pode mostrar mudanças repentinas em seu comportamento, como se tornar mais retraído, evitar relacionamentos sociais ou se isolar de amigos e familiares. Ele pode se tornar mais quieto, deprimido ou ansioso.

  2. Queda no desempenho escolar: O bullying pode afetar a concentração e o desempenho acadêmico do adolescente. Ele pode começar a ter notas mais baixas, perder o interesse nas atividades escolares e mostrar falta de motivação.

  3. Mudanças de humor: O adolescente pode apresentar alterações frequentes de humor, como irritabilidade, tristeza persistente, explosões de raiva ou choro excessivo. Ele pode parecer emocionalmente instável e ter dificuldade em lidar com as situações do dia a dia.

  4. Problemas físicos: O bullying também pode causar sintomas físicos, como dores de cabeça frequentes, distúrbios do sono, falta de apetite, problemas gastrointestinais, dores musculares ou até mesmo lesões não explicadas.

  5. Baixa autoestima e autoconfiança: As vítimas de bullying tendem a ter uma autoestima diminuída e uma falta de confiança em si mesmas. Elas podem expressar sentimentos de inadequação, vergonha ou se verem como incapazes ou tolerantes.

  6. Comportamentos de evitação: Para evitar o bullying, o adolescente pode começar a evitar lugares certos, como a escola ou áreas onde o bullying ocorre com mais frequência. Ele pode tentar alterar sua rotina ou evitar atividades que antes gostava.

  7. Sintomas psicossomáticos: O estresse causado pelo bullying pode se manifestar em sintomas como dores de estômago, náuseas, tonturas, dores no peito ou dificuldades respiratórias não causados por problemas físicos, mas sim, devido ao estresse enfrentado.

É importante observar que esses sintomas podem ser indicativos de outras questões e não devem ser considerados como diagnóstico definitivo de bullying. No entanto, se você notar uma combinação desses sinais ou suspeitar que um adolescente está sendo vítima de bullying, é essencial buscar apoio e intervenção adequada, seja por meio dos professores, orientadores escolares ou profissionais de saúde mental.

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Vanessa Moraes

Psicóloga| CRP 02/13992






 
 
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